terça-feira, 13 de setembro de 2011

Livros e mais livros!

     Nunca sei bem como começar um texto, por vergonha ou por falta de ideias. Me fixo nos trejeitos de vários autores para expor algumas opiniões ou besteiras sobre mim. Mas quase nunca dá certo, eles são realmente bons enquanto eu só quero falar bonito. 
     Estou meio enferrujada na leitura, mas tudo bem, as coisas vão voltando ao seu devido lugar. Por exemplo, agora estou lendo "Um amor para recordar" do Nicholas Sparks, e estou gostando horrores, apesar de já ter visto o filme. E eu chorei, é triste, mas ao mesmo tempo é MUITO bom. 
     Ok, sou um pouco suspeita para falar de livros, já que a maioria que leio, eu gosto... tenho vários favoritos enormes que podem nem ser tão bons assim. 
     Se bem que meu favorito mesmo é A Cidade do Sol. Já fiz um post sobre esse livro, e sempre fico sem palavras para descrever a perfeição com que o Khaled escreveu a história de duas mulheres afegãs, ressaltando os sentimentos de ambas. Recomendo!
     Outro livro que realmente me surpreendeu foi "A menina que roubava livros". Ninguém quer levar a sério um livro narrado pela morte, mas não sei se é um livro que pode agradar a maioria porque tem pausa em cada acontecimento para explicar cada detalhe, da cor do céu ao barulho, mas depois desse livro, acho que a morte pode narrar qualquer história.
     Stephanie Meyer também foi outra que depois de "A Hospedeira" posso falar que ela tem muita imaginação. O livro começa sem pé nem cabeça, mas depois tudo começa a se encaixar e levamos a história adiante, também gostei muito. Ainda mais se virar filme e o Jensen Ackles der vida ao Jared.. *-*
     Bom, apesar de gostar bastante de ler, no último ano, me recuso a dizer que li dois livros. DOIS LIVROS. Mas prometo a mim mesma melhorar, porque quando se começa, sei muito bem que parar é difícil. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Por que eu vivo de simple past.

     É difícil entender tanta coisa nesse mundo que às vezes me pego confusa entre turbilhões de ideias e sentimentos. Tão fácil chegar e falar 'não desista' (eu mesma sou adepta a esse tipo de conselho), quando na verdade não passamos pela mesma situação do outro e nem sabemos o que ele quer (quando nem sabemos o que queremos). Tão fácil dar opinião na vida dos outros, falar mal dos outros, pré-julgar alguém que está cansado de ser julgado. Ok, faço tudo isso.. sou um ser humano. 'Ser humano' é a desculpa que os humanos usam para errar.
     "Traí minha namorada.. mas sabe como é né, sou um ser humano, a carne é fraca."
     "Ele errou, mas é um ser humano, todos erram."
     Claro que erramos, todos os dias, nas palavras, nos gestos, nas declarações... Erramos, enfim. Mas o pior mesmo é achar de ter desculpa pra errar. A gente sempre procura justificar. Estou um pouco cansada disso... não só dos erros, mas de algumas pessoas, de algumas características, de agressões infundadas.
     Por isso fico viajando no meu passado, procurando momentos felizes e preenchendo meus dias de erros depois de lembrar daquelas férias na praia, ou daquele passeio com minha turminha de infantil, dos meus pais antigamente, dos meus oito anos...
     Mas nada disso volta. Então, quero poder viver minha vida, com alguns pitacos de pessoas importantes, das que realmente interessam. Quero ser feliz do meu jeito, viver o agora (mesmo que eu viva um pouco do passado), ter amigos, ser amada e amar (e errar).. não é isso que importa?

Para completar as palavras desse meu texto , uma música que me deixa feliz:


Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.


 Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar."
Felicidade - Marcelo Jeneci

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Namore uma garota que lê.

Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais.
Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café. Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto.
Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito.
Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.
Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.
Créditos: Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura

sexta-feira, 17 de junho de 2011

The game is on again.

     Não sei, mas às vezes eu sinto que tenho medo de tentar. Medo de sofrer, de perder "the winner takes it all", e isso tem acabado um pouco comigo. Eu tenho me deixado de lado, adiando os meus sentimentos e as minhas palavras, deixando tudo para depois. Eu não deveria viver agora? Eu não deveria mostrar para todos o que eu sinto e o que eu penso? Melhor não. Provavelmente iriam me jogar no meio da Pres. Vargas, num ônibus indo pra Taquara, no mínimo e falar: "Toma, pode levar essa maluca!"
Eu tenho medo.

     Não é fácil, não vivi tantas coisas na minha vida que me fizeram pensar assim. Acho que aprendi com os erros dos outros, e às vezes eu erro um bocado, em vez de me preservar, deixar passar, acontecer. Pra quê expor tanta coisa, né. 

     Não quero parecer alguma coisa que possa afastar alguém, nem quero perder nada. Quero poder falar um tantinho só, só pra mostrar, para não parecer alheia às coisas que acontecem ao meu redor. 


PS: Acho que só eu entendo o que escrevi! 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Só um desabafo...

Eu estava tão feliz. Quando percebi que talvez eu não seja boa o suficiente para continuar na minha faculdade. Ela só quer os melhores, só escolhe os capazes e eu não sou o que ela quer, pelo visto. Cada dia que passa, fico mais pra baixo, fico triste com a minha dedicação sem retorno.
É normal, eu sei, já escutei tantas vezes, mas ... mas, mas!
É só um desabafo mesmo, porque eu já não estou mais aguentando!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vem ser feliz também!

      Vamos lá, quando você menos espera, aparece alguém que muda a sua concepção sobre assuntos que antes você entendia, ou que achava que entendia. De repente tudo muda e você vê que não sabia era de nada, que ainda vai conhecer muita coisa e a única coisa a fazer é abrir os braços, o peito e esperar. Esperar ser feliz, sofrer, aprender, amadurecer, chorar e sorrir ... dentre outras coisas.
      Logo você que jurou não sentir mais nada em relação a ninguém, a fechar os olhos para qualquer oportunidade, achando que iria sofrer sempre. E é verdade, "a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar", mas ninguém quer pagar o preço de não tentar a felicidade.
     Diante de tudo, quase sempre as coisas não são como a gente planeja, nem vêm no tempo que a gente quer ... mas aproveita e vai ser feliz, porque até você merece.

sábado, 30 de abril de 2011

A vida me ensinou...

Acho que já postei aqui um texto de Charles Chaplin, o último discurso do filme O Grande Ditador, muito bom por sinal.
http://bardaflor.blogspot.com/2009/09/ah-charles.html
Mas como eu gosto muito dele, vou postar um novo!


"A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros , afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que for necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
A vida me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher."


Ainda faltam algumas coisas para aprender ...

sábado, 23 de abril de 2011

Melhor viver, meu bem.

     
    Depois do fim, quantas vezes te liguei, esperando uma resposta ou um convite escondido entre as palavras meio sem sentido. E eu recebi tantos convites, todas as vezes. Tinha medo de tentar 'a gente' de novo e não sentir mais a ilusão, a felicidade, a inocência. Tudo passou, e hoje eu sei que a falta era de mim. De me amar.


     "O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."
   Martha Medeiros


Será que é isso que existe entre eu e você?
 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vem, vamos além

     Ainda ouço constantemente Los Hermanos, que você me ensinou a gostar, mesmo eu dizendo que não ia muito com a cara do Camelo. Ainda saio na rua, na esperança de te encontrar saindo de casa, ou pela calçada mesmo e achar que é o acaso. Ainda pergunto de você para os nossos amigos, meus amigos mais íntimos. Ainda te quero, mesmo que nunca tenha tido um dia.
     Não quero te impressionar, te mimar ou deixar você achar que é tudo o que eu sempre quis, ô bola cheia! E eu, sei que não sou o que você sonhou, não mesmo. Sou uma aspirante à vida social ativa e tento ser legal nos meus comentários com as suas atividades. Sou iludida com pés no chão e meio boba demais. Quero uma amizade com você, quero uma chance com você. Deixa eu tentar...
     Não me ignora não, fala mal, fala comigo, mas não me deixa pensar que mais uma vez eu perdi alguma coisa. 


Essa aqui me lembra você:


"Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem"



Conversa de Botas Batidas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Só um pequeno desabafo.

Não me mande para longe, não é onde quero ficar. Também não tão perto. Quero ter de você uma distância segura para não cair no mesmo erro. Para não perder muito do que já perdi. E para não nos magoarmos. Fica aí, ou melhor, aqui ... comigo, um pouco. Até passar.