quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nunca mais.

Era como se o desespero me sufocasse de tal forma que aquela era a única saída, a famosa luz no fim do túnel. O impulso veio, rápido como uma bala e irracional, quando percebi já não tinha mais meus pés firmes. Tão depressa, um sopro, um segundo, um piscar de olho e a névoa. Aquele desespero de outrora se transformou em arrependimento e fotos. Aquela de 96 no parque, outra comemorando algum aniversário. A última foi com ele, que mesmo depois de tudo ainda teimava em aparecer. Era o que eu tinha de bom, afinal. Tinha. Passado. Agora veio o medo. Será que tudo estava tão mal assim que não pudesse melhorar? Arrependimento. Medo. Desespero. Logo depois veio a calma eu só conseguia pensar na merda que eu tinha feito. [...]