quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrô

Hoje já é dia 30 e eu tô aqui pensando no Carnaval, mas ainda não acredito que já acabou 2015.
Eu tive tanta história para contar neste ano...
Nós insistimos em destacar os pontos negativos que aconteceram na nossa vida, eu sou bem assim.
-Nossa, mas eu deveria ter me formado já!
-Queria fazer meu curso de inglês.
-Como seria bom se eu fizesse um concurso público..

Eu tinha planejado tanta coisa para mudar, acabei mudando sem planos mesmo.
Mudei de faculdade, arrumei um emprego, saí. Arrumei um estágio muito bacana. Comecei o muay thai (ainda tô faltando pra caramba rs), conheci pessoas novas, viajei pra Natal... foram tantas coisas boas, que eu tenho mais a agradecer que lamentar.

O ano novo é tempo de renovação e essa energia é tão linda que me comove, ver as pessoas felizes, unidas e esperançosas. Algumas vezes somos pegos de surpresa, mas a vida é assim. Então faça o seu melhor, e se quiser, se planeje, mas saiba que nem tudo pode ser controlado. Deixa fluir, que o vento te leva aos melhores caminhos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Freedom '90

Hoje queria falar sobre as muitas mudanças na minha vida nesses últimos 6 meses.
Eu fazia estatística e me sentia a pessoa mais idiota do mundo, várias reprovações, muita dor de cabeça e esforço não recompensando.
Muitas vezes eu pensava se realmente era boa o suficiente para fazer aquilo, ou então me perguntava porque dava certo para quase todo mundo e pra mim não. O que eu estava fazendo de errado? 
Eu sempre quis fazer direito, amo geografia, história.. escrever também é uma das coisas que me deixa feliz.
Em estatística eu vivia longe demais do que gostava. Eu não lia muito, escrevia bem pouco, comecei a errar muitas coisas que eram básicas, não tinha mais paciência para me concentrar e então tudo foi ficando ridiculamente difícil.
Reprovei algumas vezes (diversas rs), cálculo era insuportável, não aguentava mais resolver nem derivada.
Foi aí que parei pra pensar no rumo que minha vida estava levando, até quando eu iria empurrar aquilo com a barriga?
Eu estava disperdiçando um tempo que poderia estar voltado para coisas mais úteis, coisas que eu gostava e que realmente me interessariam.
Às vezes a gente pensa e acha que está tudo bem ou que está tudo tão ruim que não existe um recomeço, ou vai demandar um esforço enorme que a gente não pode fazer naquele momento.
Mas estamos falando da nossa vida, não existe tempo certo ou errado.Temos que tomar decisões difíceis e isso requer realmente um estudo da nossa condição, mas se estamos infelizes, não dá pra insistir em algo que não vai nos levar a nada. Talvez até leve, mas será que vamos realmente gostar das consequências?
Ano passado eu fiz enem e me inscrevi em alguns cursos de Direito. No carnaval deste ano, recebi o resultado e quase não acreditei que depois de 4 anos eu iria mudar. Parecia tão distante, mas foi tão rápido e real que fez toda a diferença na minha percepção de estudos.
Descobri que além de dedicação, você realmente precisa curtir aquilo que faz, curtir o básico da profissão que você vai levar para o resto da vida. 
Eu estou ainda no segundo período, mas desde o primeiro dia de aula eu percebi que era aquilo que eu queria, que eu deveria ter sempre me sentido assim. Esse é o certo! Se sentir feliz, por mais que a área seja difícil, tenha seus percalços.
Então se você tem 40 anos, 20, 60, ou qualquer idade, vai lá, abre mão daquilo que te prende e seja feliz!



Aqui tem uma história bem legal pra você ler:



;)

domingo, 23 de agosto de 2015

Casos de polícia.

     Eu tava aqui quietinha quando você me disse: Oi, vamos dançar?
     The greatest moment of my life. And the happiest.
     A vida tem dessas coisas, não é mesmo? Quando a gente menos espera, encontra o amor da vida ou aquele responsável por todas as mágoas no coraçãozinho.
     Nunca se sabe de fato qual dos grupos se encaixa aquela pessoa que tá ali na sua frente, estendendo a mão nos momentos difíceis e acompanhando nos momentos de felicidade. De repente vocês podem casar, morar junto ou de repente ele pode sumir. "Será que aconteceu alguma coisa? Acho que já tá na hora de ligar pra polícia..".
     Passam-se os dias e ninguém mais padece sobre a dor daquele ser abandonado. Melhor ir no especialista, tomar uns remédios pra ficar bem e poder trabalhar no dia seguinte. Ou quem sabe melhor ir vivendo e descobrir que apesar das tragédias, a graça da vida é o inesperado. Quem sabe?

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Trilha sonora: Hooked on a feeling.

     Eu estava totalmente preparada para escrever uma coisa aqui, mas li um texto que me despertou. Por que nos decepcionamos? Grande parte dessa decepção é nossa culpa. Não em questão de atitude, mas porque depositamos nos outros nossos objetivos, ambições e esperanças. O que a gente não percebe é que somos diferentes de qualquer pessoa que podemos conhecer, mesmo aquelas que temos bastante afinidade.

     Eu ia falar sobre como sofro com alguma perda dessa, sobre como eu tento me encaixar no mundo e sobre o que as pessoas podem me dar. Mas se pudéssemos, por um momento, esquecer nossos pesos e exigências em alguém, poderíamos muito bem ser mais felizes. Isso tudo porque não esperaríamos uma ligação, uma resposta, um agradecimento e tudo seria simples.

     É claro que é muuuuito complicado perder certos estigmas, mas aos poucos é bom ir tentando. Porque sofrer antecipadamente com uma decepção só porque que o carinha não te ligou? Ou porque não fala com você todos os dias como antes? Às vezes pode estar ocupado demais ou realmente o interesse se perdeu, e o que você vai fazer em relação a isso? Sofrer não é uma opção, então foque nos seus objetivos, na sua vida, leia seu livro, escreva, saia para correr, há tantas maneiras de ser feliz e um mundo inteiro te esperando!

segunda-feira, 30 de março de 2015

New dawn, new day, new life...

     Estou descrente que minha última postagem aqui foi dia 5 de fevereiro com um texto que nem mesmo escrevi, "só para dar uma atualizada". Meu blog, meu cantinho especial que tenho deixado de lado há tanto tempo.
     Enfim, realmente foram tantas mudanças na minha vida que sequer tive tempo pra ver minhas séries, ler meus livrinhos e cá estou, em plena segunda feira de manhã, a qual deveria estar estudando freneticamente, arrumando um tempinho para o local que sempre esteve aqui por mim.
Ah sim, mudanças! MUDANÇAS! Em letras maiúsculas porque está sendo a mudança da minha vida. Primeiro, saí da minha antiga faculdade onde fazia Estatística e agora estou fazendo Direito. Tá, sei do mercado de trabalho, talvez sofra muito mais para me estabilizar e conseguir um emprego bom, mas era o que sempre tive vontade de fazer, e depois de cinco anos surgiu a oportunidade de ser feliz. De acordo com as pessoas, hoje tenho o famoso "brilho nos olhos" e um sorriso gigante.
Além disso, arrumei um trabalho no meu antigo colégio. Estou trabalhando com crianças levadas e comportadas (tem de tudo), e é muito bom saber que estou participando da formação de novos seres, nosso futuro.
     O lado ruim é ter que deixar pessoas que gosto muito num outro lugar da minha vida, amigos que levei até agora e espero levar para o resto da vida. Também fiz amigos novos, é verdade, mas cada um eu levo em lugares especiais.

   

Bom, concluindo: Sei que o tempo é escasso, mas acho que a inspiração voltou rs, então vem mais textinho por aí :D

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Olhos de ressaca...

"Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva boias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?


A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. 

A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. 

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

Caio, F. Abreu.