A flor estava alojada em seu coração.
Não houvera tempo sequer que não a sentisse ali, quente, chorosa e, quem sabe, um pouco mimada.
Em seu coração, pensara, havia bastante espaço. Mas quando amava alguém, deixava de lado o crescimento da flor, não regava e nem mesmo lembrava de sua existência.
A felicidade em dividir o ambiente era compartilhada pela flor, mas esta sabia que alguma coisa estava errada, pois sentia-se cansada e não tão bela como antes.
Quando o coração machucava, aí mesmo que a flor sumia, desaparecia feito a névoa da manhã.
Mas logo voltava, sempre triste pelo tempo que deixou de crescer e pelo amor perdido.
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