quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Saindo da caverna.
Calor. É o que me faz realizar que estou viva nesse momento. Não sinto meus pés ou braços, ou mesmo posso abrir os olhos. Mas sinto queimar da carne aos ossos. Então me pergunto: O que é viver senão sentir? Como posso ver e tocar, se a vida é apenas uma grande ideia de existência? Percebo que não posso me limitar aos sentidos comuns, é preciso ir além no pensamento. Limitar é estar no mundo dos sensível, beirando apenas vestígios de um outro mundo em que o pensamento é a busca maior. Viver quer dizer libertar-se. O calor continua, mas agora incomoda bem menos, tenho a certeza de que estou viva e sã.
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